outubro 18, 2021

A relação da Nutrição e o risco de Doenças Cardiovasculares

As doenças crônicas não transmissíveis são atualmente um importante problema de saúde pública. Além dos problemas não resolvidos de doenças infecciosas e parasitárias, o Brasil também enfrenta doenças crônicas com alto custo social e difícil prevenção. Em todas as regiões do Brasil, as doenças cardiovasculares são uma importante causa de morte. Segundo o Ministério da Saúde, a Região Sudeste concentra a maior taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório.

O risco de desenvolver doenças crônico-degenerativas é avaliado com base em uma análise conjunta de características que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver a doença. É necessário distinguir o conceito de fatores de risco (fatores causais) de marcadores de risco (associação com maior risco, mas sem relação causal definida).

Entre os fatores de risco com maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, segundo o estudo de Framinghan, tabagismo, hipertensão, dislipidemia e diabetes são os mais proeminentes. 

A obesidade e a falta de atividade física estão positivamente correlacionadas com o risco de doenças cardiovasculares e são os fatores de risco mais importantes. Da mesma forma, o National Cholesterol Education Program (NCEP), a American Heart Association (AHA), a Sociedade Europeia de Cardiologia e a Sociedade Brasileira de Cardiologia enfatizaram o impacto fundamental da obesidade, dieta e sedentarismo no risco cardiovascular.

Os hábitos alimentares são indicadores de risco para doenças cardiovasculares, pois o alto consumo de colesterol, lipídios e ácidos graxos saturados, aliado ao baixo consumo de fibras, estão envolvidos na etiologia da dislipidemia, obesidade, diabetes e hipertensão.

Autora: Amanda Cristina da Silva Azevedo. Aluna do 6º período do Curso Superior de Bacharelado em Nutrição da UNIVR de Registro/SP.

Referências bibliográficas: Castro, Luiza Carla Vidigal et al. Nutrição e doenças cardiovasculares: os marcadores de risco em adultos. Revista de Nutrição [online]. 2004, v. 17, n. 3 [Acessado 24 Setembro 2021] , pp. 369-377. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1415-52732004000300010>. Epub 26 Out 2004. ISSN 1678-9865. https://doi.org/10.1590/S1415-52732004000300010.

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