maio 23, 2022
A economia brasileira, na última década (2011–2020), apresentou o pior desempenho de sua história, obtendo uma taxa média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,26%, conforme indica o gráfico abaixo:
Gráfico 1 – Taxa média de crescimento do PIB brasileiro, por década (Média Anual em %)
Fonte: IBGE. Contas nacionais consolidadas (série histórica).
A emergência da pandemia da Covid-19 certamente agravou ainda mais a situação da economia brasileira, trazendo inúmeros dificuldades e desafios; porém, o país já vinha apresentando um desempenho pífio, especialmente com as taxas de crescimento do PIB negativas nos anos de 2015 (- 3,5%) e 2016 (- 3,3%). Entre 2017 e 2019, o PIB cresceu, em média, em torno de 1%.
No ano de 2020, fortemente marcado pelos impactos da pandemia, o PIB despencou (- 4,1%). A ligeira recuperação do PIB no ano de 2021, prevista em torno de 4,5%, se mostra insuficiente, sugerindo para muitos analistas que o Brasil se encontra em um momento de “estagflação”, isto é, uma situação de aumento da inflação e de alta estagnação da economia.
Diante desta trajetória recente, na qual se verifica praticamente uma década perdida em termos econômicos, a grande questão que se coloca é a de definir quais deverão ser as políticas econômicas que permitam ao país se recuperar desta crise e retomar o seu crescimento econômico promovendo o desenvolvimento econômico.
Autor: Prof. Dr. Eduardo Martins Ráo
Professor dos cursos presenciais de Administração, Ciências Contábeis e de Tecnologia em Processos Gerenciais, Recursos Humanos e Logística, do Centro Universitário do Vale do Ribeira.
Não categorizado
O desempenho da economia brasileira na última década (2011-2020)
A economia brasileira, na última década (2011–2020), apresentou o pior desempenho de sua história, obtendo uma taxa média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,26%, conforme indica o gráfico abaixo:
Gráfico 1 – Taxa média de crescimento do PIB brasileiro, por década (Média Anual em %)
Fonte: IBGE. Contas nacionais consolidadas (série histórica).
A emergência da pandemia da Covid-19 certamente agravou ainda mais a situação da economia brasileira, trazendo inúmeros dificuldades e desafios; porém, o país já vinha apresentando um desempenho pífio, especialmente com as taxas de crescimento do PIB negativas nos anos de 2015 (- 3,5%) e 2016 (- 3,3%). Entre 2017 e 2019, o PIB cresceu, em média, em torno de 1%.
No ano de 2020, fortemente marcado pelos impactos da pandemia, o PIB despencou (- 4,1%). A ligeira recuperação do PIB no ano de 2021, prevista em torno de 4,5%, se mostra insuficiente, sugerindo para muitos analistas que o Brasil se encontra em um momento de “estagflação”, isto é, uma situação de aumento da inflação e de alta estagnação da economia.
Diante desta trajetória recente, na qual se verifica praticamente uma década perdida em termos econômicos, a grande questão que se coloca é a de definir quais deverão ser as políticas econômicas que permitam ao país se recuperar desta crise e retomar o seu crescimento econômico promovendo o desenvolvimento econômico.
Autor: Prof. Dr. Eduardo Martins Ráo
Professor dos cursos presenciais de Administração, Ciências Contábeis e de Tecnologia em Processos Gerenciais, Recursos Humanos e Logística, do Centro Universitário do Vale do Ribeira. Compartilhe em suas redes