
maio 2, 2025
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Empoderamento e Protagonismo Feminino no Serviço Social: quando cuidar também é resistência
O Serviço Social, desde suas origens, esteve profundamente ligado à luta por justiça social, igualdade de direitos e à superação das desigualdades estruturais. E dentro desse cenário, uma força se destacou de forma incontestável: a presença feminina.
A profissão é majoritariamente exercida por mulheres — e não por acaso. Ao longo da história, foram elas que ocuparam os espaços de escuta, acolhimento e transformação. O campo do Serviço Social se tornou um território de empoderamento, onde o conhecimento técnico e o compromisso ético-político andam lado a lado com a força de quem desafia o machismo, o preconceito e a opressão diariamente.
Um campo de atuação e de resistência
Mais do que atuar em políticas públicas, hospitais, CRAS, escolas ou instituições de acolhimento, a assistente social é, muitas vezes, a única voz que se levanta em defesa das mulheres vítimas de violência, das mães solo invisibilizadas pelo sistema, das adolescentes negligenciadas, das idosas em situação de abandono.
O protagonismo feminino no Serviço Social está também na formação crítica das estudantes, nas pesquisas que denunciam desigualdades, nas práticas que fortalecem o SUS, o SUAS e as redes de proteção. É uma presença que transforma o cotidiano e os rumos das políticas sociais brasileiras.
Na formação, um espaço de potência
Na UNISEPE Educacional, o Curso de Serviço Social valoriza essa trajetória de luta e preparo. A formação vai além do conteúdo técnico: ela é reflexiva, comprometida e sensível às realidades enfrentadas pelas mulheres — tanto as que serão profissionais, quanto as que serão atendidas por elas.
Cada disciplina é um passo rumo à autonomia intelectual, à compreensão dos sistemas de opressão e à construção de respostas éticas, humanas e transformadoras.
Ser mulher, ser assistente social, ser protagonista
A atuação feminina no Serviço Social não é apenas um dado estatístico. É uma afirmação de que o cuidar é também uma prática política. É o reflexo de uma escolha que, todos os dias, enfrenta desigualdades, reverte silêncios e amplia direitos.
Mais do que acolher histórias, o Serviço Social — com rosto, voz e alma de mulher — reescreve futuros.
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