maio 3, 2023
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1º de maio – Dia do trabalho 

O Serviço Social enquanto categoria profissional pretende em seu projeto ético político identificar no processo histórico as exclusões sociais e econômicas sofridas pela classe trabalhadora, bem como as suas lutas pela elaboração, promoção e garantia de direitos do (a) trabalhador (a) e, ainda, estimular no processo de formação do discente de Serviço Social o engajamento na atuação profissional na luta por melhores condições de trabalho dos diversos segmentos profissionais existentes. Destarte, discutir a inclusão social e a diversidade de grupos ditos “minoritários” no mercado de trabalho.  Nessa perspectiva, compreendemos o histórico das lutas empreendido pela classe trabalhadora no Brasil, desde o fim do século XIX até o século XXI, enquanto fruto da questão social influenciado diretamente pelo avanço do capitalismo industrial no Brasil, imerso em um processo histórico, político e social distinto de outros países que culminou na organização política e partidária do movimento dos trabalhadores pressionando os governos da recém-formada república a reconhecer alguns direitos e melhorar a condição de vida da classe trabalhadora.  Em 1924, o dia do trabalhador foi declarado oficial, no governo do presidente Artur Bernardes. Na gestão de Getúlio Vargas, houve a apropriação e transformação do dia do trabalhador, em alusão às lutas travadas desde o fim do século XIX, no dia do trabalho. A categoria trabalho é a mais relevante para o funcionamento do sistema capitalista, enquanto forma de controlar os trabalhadores sob a tutela do Estado. Um exemplo disso foi o 1.º de maio, quando foi criada e sancionada a Consolidação das Leis Trabalhistas em 1943, na qual direitos como férias, previdência, jornada de trabalho foram estabelecidos.  Passados oitenta anos da CLT, o que vemos atualmente é o desmonte dos direitos trabalhistas, por meio da flexibilização da legislação trabalhista, da precarização das condições de trabalho, como a terceirização e a quarteirização, o aumento da carga horária, o arrocho salarial, as reformas previdenciárias. Sob o avanço do capitalismo financeiro, a imposição da redução do papel regulador do Estado na economia, os direitos da classe trabalhadora são duramente atacados, aumentando a desigualdade social, dando novas roupagens às expressões da questão social no Brasil, desfiando o Serviço Social a pensar estratégias de intervenção social para mitigar as sequelas decorrentes do avanço do capital financeiro.  O Serviço Social enquanto categoria profissional inserida na divisão sócio técnica do trabalho busca atuar conjuntamente com a classe trabalhadora em defesa de melhores condições de vida e de trabalho em acordo com nosso projeto ético-político

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